sexta-feira, janeiro 09, 2009

Quanto um freelancer deve cobrar?

Imagem descaradamente roubada no google

Carl Alviani é um designer e jornalista que escreve para os blogs Coroflot e Core 77. Em 10 de novembro, Alviani escreveu um texto que achei que valia a pena colocar aqui. Afinal, só neste começo de ano, quantos novos profissionais se formaram ou escolheram seguir "carreira solo!? E aprender a cobrar trabalhos freelancer é um grande desafio.

as dicas de Carl são:

1 - Freelancers de "primeira viagem" e profissionais recentemente graduados quase sempre cobram pouco. "Oferecer uma boa barganha faz parte de colocar o pé naquele trabalho quando você é inexperiente, claro, mas a maioria dos novatos vão pecar se pedirem pouco". Isso, claro, por causa da inexperiência insegurança frente à situação, e os profissionais se pergutam "Uma hora do meu tempo realmente vale tudo isso?!" Carl diz que sim porque:

2 - Você, designer, consegue fazer coisas que seus clientes não conseguem. "Seus empregadores temporários têm dinheiro, conhecimento de negócios e experiência em gerenciamento, mas provavelmente não conseguem desenhar, costurar, fazer layout, compor fontes, construir um protótipo ou renderizar cromo em Photoshop". Alviani aponta também que quem olhou o seu portfolio e resolveu te contratar, é porque espera que você seja capaz de reproduzir a mesma qualidade para eles. Se você pode fazer, eles estão preparados para pagar.

3 - Medindo sua influência, seu valor percebido. Segundo Carl,uma das melhores coisas que podem acontecer é que seu cliente peça para que você baixe um pouco seu preço. "Se você diz ao potencial contratante que 20 dólares a hora é o seu preço, ela vai dizer ótimo e ver cada tarefa sua como um jeito barato de reduzir o volume de trabalho dela. Por outro lado, se ela precisar negociar um pouco para conseguir um preço mais confortável, ela vai esperar uma melhor qualidade do resultado. Considerando que você é capaz de atingir tal qualidade, esse é um lugar ideal para você trabalhar. Sua palavra tem mais peso e você só vai ter que fazer aquilo que você realmente precisa fazer. Idealmente, a reação do cliente vai ser algo como 'Bem, não é barato, mas eu recebo o que estou pagando'".

4. Você não fica com tudo. Essa é a dica mais prática do Alviani, e diz respeito à matemática por trás do preço. A primeira tentativa do freelancer em calcular o quanto deve ganhar leva em conta padrões de horário, quantidade de semanas e horas trabalhadas, e rentabilidade do dinheiro muito equivocadas.

Por exemplo. Leva-se em conta que há a possibildade de se trabalhar 50 semanas no ano, 40 horas por semana. Contudo, Alviani alerta: "Para começar, você não vai trabalhar 50 semanas em um ano. Na verdade, se você estiver empregado em capacidade máxima em 40 semanas do ano, vai estar maravilhosamente bem. Mesmo estando tão ocupado vai tomar muito tempo de networking e marketing pessoal, e isso leva tempo, então baixe de 40 semanas para 35".

Outro aspecto a ser considerado é que freelancers devem contabilizar gastos com computador, energia, aposentadoria e benefícios que estariam incluídos em salários pagos por empresas e dá a dica do site: www.freelanceswitch.com que tem uma dispositivo para calculars estes custos.

5 - Uma hora trabalhada, não é uma hora contabilizada. Ou seja, além de pensar que nem todas as semanas do ano estarão preeenchidas com trabalho, o freelancer deve considerar que ele somente pode cobrar do cliente tempo usado para desenvolver sketches, renderings, protótipos, e relatórios. Mas no meio tempo também se dedica tempo para fazer network, aprender novas habilidades, para recuperar erros, leitura de blogs e sites relevantes, responder e-mails, etc. "Isso tudo é necessários, mas não é contabilizável", enfatiza Carl, que diz que a regra prática é que para cada hora cobrada, se trabalhou duas.

6 - Quanto mais alto você começa, menos você vai ter que aumentar depois. É muito difícil dobrar ou até triplicar o preço cobrado depois de um tempo, mesmo que trabalhos novos paguem realmente o dobro ou o triplo dos primeiros preços do freelancer. Alviani lembra que "contruir e manter relacionamentos é crucial para a reputação de um freelancer, e o resultado mais comum é o sistema dividido de preços, em que apenas os clientes mais novos pagam em um nível realístico". Além disso, o jornalista aponta que no primeiro ano, além de aumentar o valor do trabalho , o profissional se torna mais eficiente com a experiência, levando menos tempo para fazer trabalhos

E vocês têm mais alguma dica para trabalhos freelancers? como você costuma cobrar?


Leia o texto original aqui.

3 comentários:

Anônimo disse...

caraca, post sensacional Mari! Arrepiou!!!

Esse eu vou Twittar!

bjao
Dani

Anônimo disse...

E ó, ja dei uma dica pra vcs e vou dar de novo:

Vcs deveriam ter um Twitter. Além de ser uma ferramente maravilhosa pra divulgar a revista, um post como esse faria um incrive sucesso! ;-)

bjao
Dani

Anônimo disse...

Bem, acredito que a tabela referencial de valores seja uma boa dica. Mas é lógico, que com um desconto de uma porcentagem considerável de cliente para cliente.