Eu amo design! Gosto mesmo e acho que quando merece, o objeto deve ter o preço elevado sim! Porém, contudo, no entanto, é só colocar a palavra design no meio que tem empresas que acham que é motivo para colocar preços absurdos em coisas que tá na cara que não deviam ter esse preço.
Eu tava vendo os móveis de papelão no UOL e lá estava as famosas cadeiras de papelão do Frank Gehry, mas que vai um monte de papelão!
Daí mostram essa cadeira, que diz estar a venda na loja Micasa por R$205.00!!!
Eu achei um absurdo, porque por 205 reais você compra cadeiras feitas de material que não é encontrado na rua! Sem querer desmerecer o papelão não. Eu compraria se fosse um preço justo, ué!
Esse negócio de design é muito legal, mas infelizmente ainda é para pouca gente. Até mesmo se é feito de papelão!
sexta-feira, abril 25, 2008
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7 comentários:
A velha mania de supervalorizar qualquer coisa que tem a palavra "design" no meio. Uma cadeira de papelão por 205 reais é um paradoxo sem sentido algum!
Abração
William - Design Atômico
"Design Cool", esporte de rico.
Essa minha cadeira (veja a data dela, 2000). Por muito tempo ela foi a unica imagem que vinha no google quando buscava-se por cadeira de papelão. Hoje ela continua ao menos na primeira tela.
http://www.armandofontes.com.br/portifa_pp_04.htm
A mais ou menos 1 ano atrás, ela foi orçada com o cento em menos de 50 reais. O milheiro pouco mais de 30.
Tenho modelos mais simples que ficam em torno de 30
R$ 205 é irreal e lamentável.
Sério Armando? Que massa ter seu comentário aqui!
A gente sabe que as empresas tem que visar o lucro, mas é um tanto triste que desta forma muita gente não tenha acesso a produtos de design legais...
De novo, obrigada pelo comentário armando... e pelo seu também william!!!
Mr. William
Infelizmente nao toquei esses projetos pra frente por conta de falta de visao empresarial e industrial. Todas as industrias que busquei só queriam fazer suas caixas de sapato. Nao queriam ousar, nao queria arriscar.
Mas assim que amadurecerem a ideia implanto numa boa. Tenho algumas patentes e protótipos prontos para serem aprimorados.
Fica a grande dica para os que lerem esse comentário e curtirem a ideia de desenvolver mobiliário em papelão.
Criem móveis de papelão que sejam relevantes!
O mundo nao precisa de mais uma cadeira, ou mesa.
Mas imaginem como seria util um berço de papelao para crianças desabrigadas em enchentes, catastrofes, etc.
Espero que a própria Micasa ou a Daniela Leme, que estão apostando na idéia, mesmo que de maneira mais fashion do que ecologicamente responsável, leiam e se atentem a isso.
É sempre um prazer acompanhar a leitura aqui.
Forte abraço!
Só pra ilustrar.
ReturDesign (Suécia)
Uma das empresas que mais tem mobiliário de papelao no mundo.
http://www.returdesign.se/component/page,shop.browse/category_id,3/option,com_virtuemart/Itemid,69/
Saca só o preço dos produtos!
Concordo plenamente que o produto tem que se valer pelo preço…mas falar que o produto é caro por ser de papelão é um parametro raso, e irreal.
Um exemplo controverso no texto é falar que a cadeira do designer Armando fontes custa 50 reais a unidade do cento não é analise, e sim palpite…tem que se levar em conta aspectos comerciais de preço…esse seria teoricamente o preço que a industria cobraria pra produzir…a venda em QUALQUER loja não seria por menos de R$100. (isso sem a inclusão de custos operacionais de produção como tempo que o designer demorou pra desenvolver, custo de facas e moldes)
Seria justo? depende do que aquilo significa para voce (cliente).
Falar tambem que os produtos importados são caros é algo complicado, isso tendo que mobiliario importado devido as taxas de imprtação e impostos chegam a custar 8 vezes seu valor original.
O preço de produtos importados não pode ser feito simplismente convertendo a moeda, pois ha encargos muito grandes para importação.
Triste analise…
Oi Rafael
O preço do produto em papelao deve ser levado em conta pela simples razao do papelao ser considerado um material inferior.
De baixa durabilidade e de dificil agregacao de valor. Tais argumentos nao justificam um preço final de R$205 reais em qualquer que seja o produto confeccionado em papelao.
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